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    Com a grande epidemia do novo Coronavirus que se iniciou na China em Dezembro de 2019 e se estendeu por mais de 28 países e ainda se encontra em plena atividade, muitas publicações científicas tem sido lançadas desde janeiro com o objetivo de elucidar o mais rápido possível o comportamento dessa nova cepa de Coronavirus que tem provocado muitas mortes nos seres humanos.

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    O artigo apresentado aqui foi publicado no início desse mês de fevereiro e os autores buscaram na literatura publicações que abordassem a persistência de Coronavírus em superfícies inanimadas, bem como a inativação desses vírus por agentes biocidas.

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     No que se refere às instituições de saúde, esse tema é de extrema relevância, uma vez que, como não sabemos exatamente com que tipo de patógeno estamos lidando, alguma luz no sentido de combatê-lo no ambiente hospitalar e com isso evitar possível transmissão, é uma grande necessidade para os profissionais de saúde.

    Objetivo da revisão de literatura foi resumir todos os dados disponíveis sobre a persistência de coronavírus em superfícies inanimadas e identificar a ação dos biocidas na eliminação desses vírus.

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     Os autores selecionaram artigos que incluíram os seguintes Coronavirus: SARS-CoV e MERS-CoV, H-CoV [Coronavirus humano endêmico] bem como coronavírus veterinários, como o vírus da gastroenterite transmissível [TGEV], vírus da hepatite de camundongo [MHV] e coronavírus canino [CCV].

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     Superfícies inanimadas avaliadas pelos estudos selecionados foram: aço, alumínio, metal, madeira, papel, vidro, borracha de silicone, PVC, látex de luva cirúrgica, plástico, capote descartável, cerâmica e teflon.

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    Os biocidas avaliados pelos estudos foram: etanol, 2-propanol, 2-propanol + 1-propanol, cloreto de benzalcônio, cloreto de didecildimetil amônio, gluconato de clorexidina, hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogênio, formaldeído, glutaraldeído e PVP-I

Alguns Resultados

Quanto a persistência no ambiente

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Quanto a inativação do Coronavirus por agentes biocidas em testes de suspensão

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Algumas Conclusões

Coronavirus humano pode permanecer em superfície inanimada por até 9 dias.

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Temperaturas mais altas como 30°C ou 40°C reduziram a persistência do MERS-CoV.

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À temperatura ambiente, HCoV-229E [Coronavirus humano endêmico], persistiu melhor no ambiente com maior umidade relativa – 50%, quando comparado a 30%.

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Hipoclorito de sódio 0,1% e etanol de 62-71% reduz significativamente o coronavirus nas superfícies inanimadas dentro de 1 minuto de tempo de exposição [Tabela 3 não mostrada aqui].

“Esperamos um efeito semelhante contra 2019-nCoV!!”

J Hosp Inf. Fev/2020. Artigo no prelo.

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